G. I. Gurdjieff's Ray of Creation.
Dia, ou dias? Não importa quando nos espera o vácuo. E se não nos espera o vácuo? Continua a não importar, porque ficariamos satisfeitos com qualquer um dos dois.
Visão cosmicista:
Sempre foi e sempre será difícil compreender que o Universo é maior do que nós. Para os mais inteligentes por desejo de supremacia, para os mais tolos porque não se preocupam.
Eu quero ser um pouco dos dois. Dêm-me uma tarde relaxada no centro da Galáxia e eu venho amanhã com a minha resposta.
Música do dia: http://www.youtube.com/watch?v=VLoMIjqzcrk
Frase do dia: «Sometimes I believe that this less material life is our truer life, and that our vain presence on the terraqueous globe is itself the secondary or merely virtual phenomenon.» (H. P. Lovecraft; Beyond the Wall of Sleep)
Pergunta do dia (respondam em comentário): E vocês, acham que o homem, a sociedade, a sua história e acomplishments são mesmo o centro do mundo (as in Universo, o todo), ou uma parte ínfima e ignorável?
Hatecraft.
Quanto à musica penso que já sabes, é simplesmente fantástica 20/10 (isto dava para uma arena do Mortal Kombat :D)
ResponderEliminarQuanto à pergunta, penso que o homem/sociedade ou até toda a vida na Terra é uma parte ínfima do universo, na minha opinião há outras civilizações ou vida em outros planetas distantes e que terão a mesma importância que nós por isso somos uma parte quase insignificante do universo...
Não te posso dizer qual é o critério que define o centro de Universo. Nem te sei dizer qual é o centro de Portugal, nem tão pouco o centro da minha vida.
ResponderEliminarMas independentemente de qual seja o centro do Universo - e em que acepção seja -, e quer sós ou em companhia por este vasto Universo fora, posso dizer-te que enquanto que a imensidão pode tornar os nossos gestos minúsculos, não os torna irrelevantes para nós.
Ruivo, trata-se portanto de uma relação causa-efeito em que nós somos a causa e o efeito.
ResponderEliminarComentando a tua pergunta do dia. A espécie humana (e tudo o que lhe esta ligado) é apenas um grão de areia perdido no deserto. E como diz o ruivo, o que fazemos tem valor pelo menos para nós, e arrisco-me a dizer apenas para nós. É uma forma de tentarmos perceber qual a utilidade da nossa especie e ao mesmo tempo tentar 'fazer algo' importante para nao nos considerarmos insignificantes apesar de o sermos.
ResponderEliminarO que é o Universo senão aquilo que percepcionamos como tal?
ResponderEliminarPela própria condição de ser infinito, o Universo não pode ser considerado uma entidade real, porque todas as entidades reais são identificáveis. Isso é o que as torna reais. Considerando-o portanto como uma concepção humana, o Universo é aquilo que concebemos como Universo. Leia-se: o que nos rodeia. Ora, se nos rodeia, o centro somos nós.
Isto para dizer que não podemos entrar nestas equações com o Universo-ele-o-todo-o-grandioso. Em vez disso, jogamos com todos aqueles universos próprios que, sendo derivações do primeiro, são tão grandes e tão envolventes quanto ele.
Ideia: Concentremo-nos, humanos, nas nossas vidas através de um olho. O outro olho coloca-se numa montanha russa à volta do corpo que olha em todas as direcções o mais depressa possível. Pode ser?
ResponderEliminarAh, mas esqueces-te que humano é egocêntrico por natureza. Quanto muito, olho e meio para si e outro meio para o mundo.
ResponderEliminarNão acho. Sou o auge do egocentrismo e se pudesse punha 99% dos olhos no exterior. Mas isso sou eu a querer saber mais e mais e mais sobre a realidade.
ResponderEliminar