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quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

Iä! (5)




É para nos sentirmos mais pequenos, ou para nos sentirmos superiores? Não, como pode ser? Não compreendo. Eu compreendo muita coisa, sim, tenho esse poder Sylar-like, mas isto foge-me.

Será tudo uma questão gnóstica? Impossível. Há tantos a-gnósticos. (e não falo de agnósticos).

However, não estou preocupado. Laissez-faire. Mantenham a vossa distância.
A não ser que venham aprender.
Música do dia: http://www.youtube.com/watch?v=Wlb03IrC2lg

Pergunta do dia: A humanidade recorre ao mito, aos deuses, ao deus para se sentir elevada, ou rebaixada a alguém? É maior a necessidade de ser dominado do que de dominar? Será que queremos, na verdade, um modelo a seguir para auto-deificação? Comentem.

Pergunto-me se realmente alguém nos mandou criar bichos maiores do que nós. Depois é normal que sejamos comidos, diariamente, sempre, sempre. Excluo-me.

Hatecraft.

7 comentários:

  1. Ponto primeiro: o Homem não sobrevive sem sofrimento. A raiva divina e o pecado constante são na verdade reafirmações de nossa humanidade, sendo esta altamente mais desejável que a divindade (contrariamente ao esperado).
    Ponto segundo: Julgo que mais do que dominar e sermos dominados, temos a ânsia de nos desresponsabilizarmos.

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  2. Este post estranhíssimo? Não fui eu, foi ele *aponta para ponto indefinido do espaço-tempo*

    Being omnipresent sucks?

    or...

    Omnipresent being sucks?

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  3. Digamos que ele (seja lá quem for que insiste em pôr maiúsculas em pronomes), é provável que seja extremamente miserável.

    Quer dizer, poder fazer tudo e mesmo assim não conseguir quebrar um muro indestrutível com uma bola imparável.. deve ser lixado..

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  4. Pergunta adicional: Quais as vantagens e desvantagens de se ser deus?

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  5. Concordo com o niveus quando diz que não queremos arcar com as responsabilidades.Mais do que tudo dá-nos extremamente jeito culpabilizar outro ser pelas desgraças que acontecem na nossa vida,descartando assim o facto de todos os nossos actos terem consequências e a fatalidade de termos de lidar com elas every single minute.

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  6. O meu Deus é o Deus das Lacunas (e das desculpas). Sempre presente para arrecadar com as desculpas dos insucessos, e uma justificação universal para todas as excepções e o incompressível. ;0

    Sempre que alguém me vem acusar de algo, digo logo que a culpa é de Deus e ele nunca resmunga.

    O meu Deus é mesmo espectacular, n'é?

    Mas há coisas absolutamente incríveis em relação a Deus. A crença transversal a todas as civilizações/religiões (excepções?) em algo superior a nós é fantástica, indicativa, mas não elucidativa. Querer transformarmos em Deus(es), ou apenas aproximarmos-nos deles, ou criá-los, ou usá-los... é um tópico recorrente também.

    Vantagens em ser Deus (a.k.a. Ruivo):
    a ao que parece, somos todo aquilo que a humanidade deseja ser à milénios.

    Desvantagens:
    Se não tiveres escrúpulos, não há muito a falar, a não ser... Se se esse Deus reter as falhas humanas, o medo de perder esse poder e sabe-se lá o que mais.

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  7. Ruivo e o seu egoismo, és cá dos meus!

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