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quarta-feira, 17 de março de 2010

Noite produtiva desinspirada 4 (29.4)

I

Um sonho na floresta,
No vento que me ergue
À Lua
E uma besta
Incansável persegue
Uma Deusa nua.

II

A mente cai, sonha,
E o corpo flutua entre
As árvores e no ventre
De uma nébula
Branca, fofa e dispersa
E ouve-se uma conversa.

III

São as flautas que cantam
As lendas dos sonhadores
Que ante mim se levantam,
Que jazem hoje elevados
Nos céus dos que amores
Colheram nos cedros entrelaçados
Desta floresta.

IV

Árvores ocas de ilusão,
Os vossos ramos nos indiquem
Aos céus negros de cristal
E erguem-se as vozes num ritual
Comprometidos, mão com mão,
Neste sonho na floresta.

Hatecraft.

Se gosto do que escrevo? Nem um pouco. O que não me impede de o fazer.

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