É indiferente
Quando a mão, posta no meu ombro
Queima a carne, queima viva;
Quando a angústia se ergue dos escombros,
Sorrindo, altiva.
É indiferente
Quando nasce um, ou morre gente -
Pobres, humanos, carnais -
Não mais, nem menos que animais,
É indiferente
Quando os rebanhos se passeiam
(que é gente, mas em cadeia)
Porque eu sou tolo e sou doente.
É indiferente
Quando se escondem as verdades,
Porque os pensamentos são tempestades
E esses são metade alma e metade corpo,
Os pensamentos.
Eu sou indiferente.
Hatecraft.
Música: http://www.youtube.com/watch?v=R-4BthN-TjA
Adorei! Que belo poema... parabéns.
ResponderEliminarJessica
(cidadaniaesociedade, de ap).