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segunda-feira, 8 de março de 2010

Cosmicista (23)

Um ínfimo abanão -
Vira a Terra do avesso.
Lixo vertido no chão -
Pára o mundo
E eu estremeço.

Mas que doce fragilidade!
Mas que humana sensibilidade!
A desta blasfema orbe,
Que gira ainda com a minha morte...

2 comentários:

  1. Será que sobreviveriamos ao abanão?

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  2. Há tantos abanões, tudo o que está bem parece mudar. Resta saber se as nossas paciência e consciência sobrevivem a esses "abanões".

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